Se eu mamar você não conta?

Acredite ou não mas a vida pode nos reservar muitas surpresas, principalmente para momentos ruins. Me chamo Lúcio, tenho 35 anos, casado, dois filhos, o mais velho tem dez anos e o mais novo oito. Trabalho como motorista de van escolar, e apesar de gostar do que faço, as obrigações do dia a dia e os problemas constantes que ter uma família podem causar é algo extremamente estressante e cansativo, e foi em uma dessas épocas de dificuldade que eu tive uma das melhores experiências da minha vida.

Transporto desde crianças até jovens entre dezesseis e dezenove anos. Uma dessas sem dúvida chamava a atenção de todos inclusive a minha. Todos os dias de shortinho colado de educação física mesmo em épocas de frio, uma bunda enorme, os seios bem atraentes e convidativos com aquela blusinha de uniforme com três botões sempre abertos que se transformavam em um belo decote. Uma voz espetacular que a fazia gemer enquanto falava, cabelo castanho claro até a cintura, olhos levemente esverdeados e aproximadamente 1.50m de altura. Isadora era sem dúvida uma baixinha espetacular, e apesar de respeitá-la muito, era sem dúvida uma das minhas inspirações durante a masturbação.

Mas como tudo na vida ela também tinha grandes defeitos, era a primeira a entrar no escolar e a última a sair, o que me fazia ficar mais tempo com ela, e ter que tolerar seus atrasos, chiliques, e sumiços, que tornavam minha rotina ainda mais difícil e desgastante que o normal.

Os pais eram bem sérios, boas pessoas, que faziam de tudo pra colocá-la na linha. Dos últimos acontecimentos, os sumiços na hora da saída eram os motivos principais de represálias em casa, sempre que ocorriam além do normal eu precisava comunicar a todos os pais que ficavam preocupados e ansiosos pelo atraso dos filhos e isso os deixava bem irritados, inclusive os pais de Isadora, que se preocupavam muito com o que ela estaria fazendo para demorar tanto a sair da escola e ainda se sentiam envergonhados pelo transtorno causado a mim e a todos da van.

Depois de muitas reincidências, e de perceber que nada do que falavam adiantava para ela, os pais começaram punindo com pequenos castigos, mas nem isso adiantava, ela continuava fazendo o que bem queria, e não temia a nenhum dos castigos, até que sua viagem de final de ano com a turma da escola foi ameaçada. Os pais deixaram claro que mais um sumiço seria o suficiente pra cancelarem a autorização, proibindo-a de passar uma bela semana nas praias da Bahia com os amigos da escola.

Mesmo com a ameaça e o medo de perder sua tão esperada viagem, depois de alguns dias estando bem comportada ela simplesmente sumiu de novo.

Eu estava irado, muitos pais estavam falando em retirar os filhos da van pois ficavam ainda mais cansados tendo que permanecer por mais tempo na escola por irresponsabilidade de outros.

Esperei todos descerem da van para deixar claro para ela que de noite estaria entrando em contato com seus pais e teria uma conversa séria com eles, pedindo inclusive a liberação do contrato pois não daria para continuar levando ela e prejudicando os demais. Foi quando o desespero começou.

– Lúcio pelo amor de Deus não faz isso comigo. Essa viagem é meu sonho, eu não atrasei por mau eu juro. – disse ela chorando.

– Isadora eu lamento, mas quem sabe assim você não aprende de uma vez por todas e passa a respeitar aos outros e principalmente aos seus pais. – falei sério com ela sem deixar me dobrar pelo choro.

– Eu sei que eu dou trabalho, mas por favor não faz isso, eu te imploro. Eu te dou meus trezentos reais de mesada, eu prometo, mas por favor não liga pra eles. – pedia ela aos prantos.

– Eu sinto muito Isadora, de coração, me simpatizo com você, acho que é uma moça linda e esperta mas você não respeita, tudo que te dizem entra em um ouvido e sai pelo outro. – mais uma vez reagi sem me render as suas súplicas.

– Se eu mamar você não conta? – perguntou ela.